Videogames e Preconceito
Hoje vou abordar um assunto polêmico: videogames e
preconceito. Você que assim como eu, cresceu jogando videogame já deve ter
ouvido essa frase `` isso é coisa de criança´´. No começo sim eram coisas de
criança por terem um visual mais simples, por causa dos computadores e
processadores da época, mas hoje em dia esse é um conceito muito equivocado.
Atualmente o mercado de games ultrapassa em muito o de cinema e a grande
maioria de seus consumidores são pessoas que estão na faixa etária de 18 a 30
anos. A grande maioria dos títulos lançados vem com classificação etária para
maiores de 18 anos, mas o videogame é tão democrático que existem jogos para
todas as idades. Alguns jogos são tão bem feitos graficamente, com roteiros
muito melhores do que muitos filmes de hollywood (ex: God of War, Uncharted,
The last of Us, etc...), que, para mim, são verdadeiros filmes interativos.
Portanto, videogames deixaram de ser coisas de criança a muito tempo.
Outra questão envolvendo os games é em relação a violência.
Atualmente os games tem um nível de violência gráfica absurda, mas ai fica a
questão `` Devemos culpar os games pelo comportamento violento de uma pessoa?
´´. Eu faço essa pergunta porque muitas vezes, quando acontece alguma tragédia
em que jovens são responsáveis, muitas vezes a mídia sensacionalista faz alguma
``pesquisa´´ e descobre que a pessoa jogava tal jogo violento.
Em primeiro lugar, gostaria de dizer que não existe nenhum
embasamento científico que comprove que games violentos tornem pessoas
agressivas, muito pelo contrário, existem pesquisas sérias que comprovam que
jogar videogames melhoram as capacidades de coordenação motora e cognitiva.
Existem hospitais que usam os jogos eletrônicos no tratamento de doenças
degenerativas como Parkinson e o Mal de Alzheimer, com resultados bastante
positivos.
Em segundo lugar, eu concordo que certos jogos são
inadequados para crianças, mas ai cabe aos pais ou responsáveis prestarem
atenção no que seus filhos estão jogando, assim como no que eles estão
assistindo, pois a mídia que ataca os games é a mesma que exibe temas e imagens
impróprias em horário nobre.
Por último gostaria de fazer um apelo as pessoas que não
jogam ou não gostam de games, para que não critiquem, nem discriminem quem
joga, pois nem todo mundo tem a mesma linha de pensamento, gostos podem ser
diferentes, mas respeito é fundamental sempre. Essa é minha opinião.
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